TESTEMUNHAR A GRAÇA E FAZER DISCÍPULOS - Parte 7

TESTEMUNHAR A GRAÇA E FAZER DISCÍPULOS
Identidade e Missão - Is 61.1 e Jo 4.23 - Parte 7

Vimos que a fé não é simplesmente um fator intelectual e emocional. Sua espiritualidade ela envolve um fator dinâmico, de ação. A fé não está destituída de ação. Muito pelo contrário a fé se expressa plenamente por nossas ações (Gl 5.6 e 13,14).

Por isso ao FALARMOS EM “TESTEMUNHAR” A GRAÇA. Não há outro modo de sermos cristão sem vivermos o cristianismo, isto é, sem testemunharmos, sem tornamos evidente nossa condição de discípulos. Sem vivermos coerentemente nossa fé. Se somos fruto da graça. Se acreditamos num Deus que nos ama incondicionalmente e se nos dizemos seus servos, é, então, uma questão de identidade e coerência refletirmos em nossos relacionamentos a graça de Deus. Pois assim estamos também evidenciando, de modo correto, nossa semelhança com Deus.
Tendo consciência do conteúdo dessas expressões, precisamos nos debruçar sobre nossa segunda reflexão de como fazer discípulos. Mas proponho mas uma vez fazermos um pausa para refletirmos sobre o que já tratamos até aqui. Assim, ore e pense sobre a difícil tarefa de evidenciar a graça é vivê-la coerente e efetivamente, pois essa é nossa missão. E sito que nos identifica como Cristãos. Até breve.

Evidenciar a graça é vivê-la coerente e efetivamente é nossa missão e o que nos identifica como Cristãos. Esta afirmativa resume o que como dissemos até aqui e aponta para uma realidade de vida que não é fácil. Mas a graça de Deus é tão profunda, é tão graciosa, que Deus (repetimos) não só nos salva mas também nos concede que o Espírito Santo habite em nós para que em nossa vida de fé expressemos a imagem e semelhança de Deus em nossos relacionamentos.
Por isso a graça é não só um dom divino que nos abençoa mas também a ação de Deus que nos capacita como homem para uma vida santifica e amorosa. E isto é testemunhar a graça. Isto é ser gospel. É ser evangélico. É ser crente com “C” maiúsculo. É ser discípulo que confessa a Jesus como senhor e salvador. Vida santificada e amorosa é a grande instrumento de Deus para nós. Daí a introdução de nossa segunda reflexão:
COMO FAZER DISCÍPULOS ?

Evidenciar a graça é vivê-la coerente e efetivamente é nossa missão e o que nos identifica como Cristãos. Fundamento esta afirmativa em pelo menos dois pontos. A decisão do Senhor de nos fazer a Sua imagem e semelhança. E no objetivo de nossa salvação: termos uma fé operosa.

O primeiro ponto nos mostra que se somos a imagem e semelhança de Deus e que portanto somos aptos aos relacionamentos e ações abençoadoras. Pois Deus é um Deus relacional e de natureza abençoadora. E este primeiro ponto esta diretamente ligado ao segundo, ao objetivo de nossa Salvação, de nossa restauração espiritual. De termos uma vida de fé operosa. Efésios (2.8 a 10) nos aponta esta verdade. Pois somos salvos pela graça, mediante... feituras de Deus, criados em Cristo Jesus para as boas obras, que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas. Enfim, somos restaurados por Deus para viver uma vida abençoadora e santificada. Na Carta a Tito Paulo reafirma esta verdade ao dizer “Fiel é a palavra e quero que no tocante a tocante a estas coisas faças afirmação... para que os que tem crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras” (3.8). Sobre estes propósitos e a coerência de nossa vida Tiago escreve “Meus irmãos qual é o proveito se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras?” (Tg 2.14). Este é o sentido e relação de nossas vidas com a palavra do Senhor que diz: “Eu sou o Senhor que vos faço sair do Egito (no sentido de libertação, salvação) para que Eu seja vosso Deus; portanto vós sereis santos, porque eu sou santo” Lv 11.45. A nossa salvação e fé estão diretamente ligadas a nossa semelhança com Deus. Uma semelhança que exige operosidade e amor pois Deus é um deus de ação e de amor. E em sua natureza o Senhor é santo e dirigi suas principais ações e amor em seu relacionamentos. Daí entendermos que nossa fé, nossa identidade cristã e nossa semelhança com Deus nos conduz aos relacionamentos. Nos leva a circunstancia que devemos ser santos e operosos – em nossos relacionamentos. E neste ambiente que devemos evidenciar a graça é vivê-la coerente e efetivamente e demonstrar nossa identificação como Cristãos.
Temos que entender que para tudo isso acontecer precisamos exercitar nossa humildade e serviço a Deus. É o que aprendemos com Paulo no capítulo 5 de Filipenses.

Deus nos abençoe e ajude.
Fique na paz

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