SEGUINDO APESAR DA DOR - Parte 16

Seguindo, apesar da dor diante do
DESCOMPROMETIMENTO ou OBSESSÃO – Parte 16

Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei”.
Rm 13.10

Vimos que o Senhor estabeleceu uma prioridade na relação com Ele e com a família, por isso a Palavra fala em dever senão o amor. Esta palavra nos mostra que amar é não só uma ação como também uma necessidade. Todos nós precisamos ser amados e temos, portanto, carências que precisam ser cuidadas.
Creio que esses fatores possa nos ajudar a responder porque temos essas visões ou atitudes que levam ao descomprometimento ou obsessão ou faz com sintamos isso em nossos relacionamentos em intensidade que talvez não seja a real.
Obviamente sabemos que sentimentos tão complexos e casos tão delicados não tem respostas simples, pois em nossas diferenças cada um sente e aceita as coisas de forma muito peculiar. O que desejamos é refletir, ainda que apenas em alguns pontos ou sugestões. O fato é, esses são casos comuns nos relacionamentos e podem causar dor e angustia nas pessoas envolvidas.
Cremos que parte da resposta a essa questão pode estar no valor da autoestima, no suprimento de necessidades e outras circunstâncias vividas pela pessoa.
O saudoso Pr. Francisco Ogeda, um percussor nos estudos sobre relacionamentos dizia que não devíamos deixar o tanque de nosso cônjuge vazio, isto é, precisamos estar atentos às necessidades das pessoas em nossos relacionamentos.
Assim, precisamos ficar atentos às necessidades emocionas, espirituais e físicas, tanto pessoais quanto das pessoas a quem nos Deus nos deu para cuidar, pois são essências para evitar desvios e distorções em nossas atitudes e comportamento.
Já falamos que precisamos ver se a falta de dedicação vista por um não é por causa da dedicação estabelecida como essencial pelo outro. Queremos agora pensar em outros fatores:

a) As pessoas tendem a seguir um modelo.
Talvez seu pai age ou agiu assim. Talvez uma pessoa de “aparente sucesso” age assim. Talvez esta seja a única forma que a pessoas conhece para fazer as coisas. A frases como: meu pai fazia...; minha vó era...: são um sinal de modelos que seguimos.

b) Ao contrário, pode ser que esteja se rebelando a um modelo.
Um filho, por exemplo, que não recebe atenção, pode ficar obsessivo por videogame ou deixar de se cuidar ou de fazer tarefas por que vê no excesso de dedicação ao trabalho dos pais a falta de atenção para com ele. Por outro lado, um pai viciado em trabalho pode gerar uma futura mãe que prefere deixar tudo de lado e cuidar só dos filhos para não ver seus filhos passar pela mesma circunstânciais etc.

continua....

A paz de Cristo Jesus, nosso salvador e a sustentação do Espírito Santo, nosso consolador seja com você. .
Pr Alex Carneiro
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