SEGUINDO, APESAR DA DOR - Parte 15

Seguindo, apesar da dor diante do DESCOMPROMETIMENTO ou OBSESSÃO – Parte 15

“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.
Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e
se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei”.
Rm 13.8 a 10

O texto em destaque nos dá a visão de envolvimento e suprimento de necessidades nos relacionamentos. Quando isto não ocorre geralmente enfrentamos relacionamentos que sofrem por falta de compromisso ou por desvio excessivos de dedicação a coisas de menor importância.
As figuras mais comuns nestes casos são a irresponsabilidade ou a obsessão. Num primeiro caso a pessoa não se envolve ou cuida das questões conjugais e familiares como deveria, no segundo ela em geral se dedica, mas demasiadamente a apenas um fator das necessidades familiares ou pessoais.
Não dá atenção ao cônjuge ou filhos porque trabalha excessivamente para suprir as necessidades materiais ou pessoais de reconhecimento. O caso mais comum é trabalhar muito, mas cuidar pouco.
Precisamos iniciar essa reflexão destacando o equilíbrio, não é sem motivo que a temos a seguinte palavra em Pv 8.12: Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e possuo o conhecimento e a discrição.

Na abordagem desses casos(descomprometimento ou obsessão) agrava muito a situação nosso temperamento ou atitudes. Se somos coléricos ou controladores, trataremos a questão com acalorados discursos ou represálias, por outro lado, se fleumáticos ou pacíficos, sofremos em silêncio ou nos omitimos. Em ambos não tratamos do problema ou ajudamos na melhora e/ou solução. E isso, em geral criar a dor, angustia e tristeza.

Devemos lembrar que precisamos ter um visão da origem do problema, isto é, de sua causa. Depois desta visão objetiva da realidade, precisamos rega-la com a fé no poder do amor ( Rm 13.8 a 10).
Tomada esses cuidados preliminares;
Precisamos ver se a falta de dedicação vista por um não é por causa da dedicação estabelecida como essencial pelo outro. Podemos exemplificar isto com o caso de Onézio e Florinda, ele achava sua mulher irresponsável por que a casa vivia uma bagunça, suas roupas não eram passadas, e porque sua comida estava sempre fria. Ela, que foi criada pela vó, resolveu que quando casada seria a melhor mãe do mundo, e que a casa e demais cuidados estariam em segundo plano quanto aos cuidados com os filhos, e de fato era uma mãe extremamente cuidadosa.
Outro caso interessante de obsessão versus irresponsabilidade era o de Orozimbo e Eulália. Ele passou por muitas necessidades e prometeu para si mesmo que daria tudo melhor para a família. Assim, tinha dois empregos e sua casa tinha de tudo do bom e do melhor, mas seus filhos e cônjuge não o viam se não aos domingos, isto quando não levava trabalho para casa.
Nesses casos ambos têm suas razões, mas estão vendo as coisas numa perspectiva distorcida, ou pelo ângulo errado. Precisamos aprender com a Bíblia a prioridade de Deus. Na ordem de relacionamento e dedicação, Deus primeiro criou o homem para relacionar-se com a Trindade. Depois estabeleceu o relacionamento conjugal e, então, criou a relação familiar e só depois vemos na Palavra culto e trabalho.
Como Deus deu prioridade à relação com Ele e com a família, por isso o texto de Rm 13 fala em débito de amor , e o capítulo anterior (Rm 12.9) fala em “amor sem hipocrisia”.
Mas porque então temos essas Visões ou atitudes. Cremos que a resposta pode estar no valor da autoestima, no suprimento de necessidades e outras circunstâncias vividas.
Gary Chapman diz o seguinte quanto aos relacionamentos: “Quando a necessidade emocional de ser amado é suprida, cria-se um clima onde as pessoas conseguem lidar com outras áreas da vida de forma muito mais produtiva”.

A paz de Cristo Jesus, nosso salvador e a sustentação do Espírito Santo, nosso consolador seja com você. .
Pr Alex Carneiro
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